31 dezembro 2009
25 dezembro 2009
Os Ukres eram sete. O mais pequenino de todos chamava-se Serapicotim e tinha a voz de sino de vidro.
Os Faines eram os habitantes da aldeia que, à noite, tirando a bela Celestina, se transformavam em sábios e feiticeiros. Quando isso acontecia, aos aldeões cresciam-lhes as orelhas e as cabeças ficavam bicudas.
Mas enquanto os Ukres e os Faines trabalhavam, o Pai Natal fazia a preparação física das Alapas, que eram as renas voadoras, que conduziam o turbo-trenó.
Este trenó especial de corrida, chamava-se Deslize e tinha piloto automático, airbag, ar condicionado, travões com sistema ABS e direcção assistida.
As Alapas voadoras sabiam, de cor e salteado, o caminho pelas ruas, praças, caminhos e chaminés do mundo inteiro mas, antes da viagem, tinham de tomar um banho de bafo de onça.
O Pai Natal tinha saído para fazer a preparação física das Alapas e as tarefas de fabricação de brinquedos iam iniciar-se."
A Aldeia Encantada, de José Vaz (texto) e Marta Madureira (ilustração)
18 dezembro 2009
The Vienna Vegetable Orchestra
07 dezembro 2009
29 novembro 2009
Pintassilgo
28 novembro 2009
24 novembro 2009
Évora - Espaço Celeiros
Para nós, uma experiência gratificante, que despertou reflexão: como pode um espectáculo desencadear reacções tão diferentes!
Porque aqui pareceu-nos que os objectos apresentados se sobrepuseram ao modo como nós os apresentámos. Duas possíveis razões: uma é que o espectáculo foi divulgado como oficina; outra é que não utilizámos os focos de luz, que centram mais a atenção sobre nós.
15 novembro 2009
Relembramos...
Um convite da Associação Pé de Xumbo
www.pedexumbo.com
28 outubro 2009
26 outubro 2009
21 outubro 2009
sinónimos
Fogo de artifício: fogo de martifício (Tomás, 3 anos)
Coçar: comichar (Vasco, 4 anos)
14 outubro 2009
O Baú do Bebé no espaço Celeiros, em Évora
Um iniciativa da Associação Pé de Xumbo
http://www.pedexumbo.com/
11 outubro 2009
05 outubro 2009
Águeda - Festival I
30 setembro 2009
21 setembro 2009
15 setembro 2009
Para quem já esqueceu e para quem ainda não sabe...
10 setembro 2009
06 setembro 2009
31 agosto 2009
25 agosto 2009
O Feiticeiro de Oz
15 agosto 2009
Pinto Pançudo no festival O Gesto Orelhudo
12 agosto 2009
06 agosto 2009
A filha observa-a e diz com sedução para o pai:
- a mãe está a arranjar-se para ver se fica mais bonita que eu. Mas não consegue.
O pai sorri, orgulhoso por a fazer sentir-se tão bela. O psicanalista sorri e adverte: na verdade a criança não se sente mais bela do que a mãe, mas quer acreditar que é. A mãe sorri, porque descobre nesta afirmação as histórias que lhe conta: Gata Borralheira; Rapunzel; A Princesa Pele de Burro; e, naturalmente, Branca de Neve.
03 agosto 2009
Rapunzel
Na biblioteca da praia de St.ª Cruz, dia 8 de Agosto, pelas 21.30.
Apareçam
30 julho 2009
A Menina do Mar, foi composta por Fernando Lopes Graça em 1959, baseada no conto homónimo de Sophia de Mello Breyner Andresen. O disco foi editado pela EMI em 1977 (com vozes de Eunice Muñoz, Francisca Maria, António David e Luís Horta e direcção de Artur Ramos) e muitas vezes ouvido por Ana e pelos seus irmãos. Agora, também pelos seus filhos.
Só em 2005 o disco voltou a ser reeditado, mas cedo esgotou.
Apenas poderão ouvir o início em http://cvc.instituto-camoes.pt/disco/155/disco155.html
12 julho 2009
02 julho 2009
01 julho 2009
Destrava línguas
No livro Destrava Línguas, uma recolha e selecção de Luisa Ducla Soares, com muito boas ilustrações de Susana Oliveira
27 junho 2009
Michael Jackson
O que realmente admirávamos em Michael Jackson era a sua admiração por Marcel Marceau
22 junho 2009
15 junho 2009
o limpa-palavras
Recolho-as à noite por todo o lado:
a palavra bosque, a palavra casa, a palavra flor.
Trato delas durante o dia
enquanto sonho acordado.
A palavra solidão faz-me companhia.
Quase todas as palavras
precisam de ser limpas e acariciadas:
a palavra céu, a palavra nuvem, a palavra mar.
Algumas têm mesmo de ser lavadas,
é preciso raspar-lhes a sujidade dos dias
e do mau uso.
Muitas chegam doentes,
outras simplesmente gastas, estafadas,
dobradas pelo peso das coisas
que trazem às costas.
A palavra pedra pesa como uma pedra.
A palavra rosa espalha o perfume no ar.
A palavra árvore tem folhas, ramos altos.
Podes descansar à sombra dela.
A palavra gato espeta as unhas no tapete.
A palavra pássaro abre as asas para voar.
A palavra coração não pára de bater.
Ouve-se a palavra canção.
A palavra vento levanta os papéis no ar
e é preciso fechá-la na arrecadação.
No fim de tudo voltam os olhos para a luz
e vão para longe,
leves palavras voadoras
sem nada que as prenda à terra,
outra vez nascidas pela minha mão:
a palavra estrela, a palavra ilha, a palavra pão.
A palavra obrigado agradece-me.
As outras não.
A palavra adeus despede-se.
As outras já lá vão, belas palavras lisas
e lavadas como seixos do rio:
a palavra ciúme, a palavra raiva, a palavra frio.
Vão à procura de quem as queira dizer,
de mais palavras e novos sentidos.
Basta estenderes a mão para apanhares
a palavra barco ou a palavra amor.
Limpo palavras.
A palavra búzio, a palavra lua, a palavra palavra.
Recolho-as à noite, trato delas durante o dia.
A palavra fogão cozinha o meu jantar.
A palavra brisa refresca-me.
A palavra solidão faz-me companhia.
Álvaro Magalhães
10 junho 2009
03 junho 2009
Concertos da Orquestra Metropolitana de Lisboa com entrada livre
na sua sede
Domingo, 21 de Junho, às 18 horas, concerto comentado
no cinema S. Jorge
Mais informações em http://www.oml.pt/
28 maio 2009
27 maio 2009
Perguntas de um Mendigo que Lê
Neste ano de 2009 o Grupo Crinabel Teatro leva à cena a sua 21º produção, o espectáculo Perguntas de um Mendigo que Lê, a partir de Bertold Brecht, com encenação de Marco Paiva.
Mais uma vez, este colectivo de Lisboa com características tão singulares aposta num dos mais reconhecidos autores do século XX.
Depois do espectáculo Metamorfose, de Franz Kafka, que rendeu à companhia elogios do público e da crítica (bem como potenciou a criação de um documentário realizado por Bruno Cabral e produzido pelos Filmes do Tejo, documentário esse, vencedor do 1º Prémio do Festival Internacional de Artes Performativas de 2008), este colectivo avança agora sobre o forte sentido político e Humano da obra de Brecht.
http://crinabelteatro.blogspot.com/
De 4 a 7 de Junho de 2009, de quinta a sábado às 21h30 e Domingo às 17h00, no Teatro da Comuna - Praça de Espanha - Lisboa
Contacto para reservas: 964693527 (Marco Paiva)
E-mail: crinateatro@gmail.com
20 maio 2009
Para ver até 7 de Junho
Sementes, 14ª Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público
http://www.teatroextremo.com/te.htm
15 maio 2009
- Hoje vens tarde - disse o Poeta.
- Estive debruçada sobre o rio a ver o meu reflexo - respondeu Oriana. - Demorei-me porque fiquei encantada com a minha beleza.
- Oriana - pediu o Poeta -, encanta a noite.
Então Oriana tocou com a sua varinha de condão na noite e a noite ficou encantada.
E o Poeta disse-lhe:
- O que tu trazes é muito mais do que a beleza. No mundo há muitas meninas bonitas. Mas só tu é que podes encantar a noite porque és uma fada.
Então Oriana sentou-se na beira da janela e contou as histórias maravilhosas dos cavalos do vento, da caverna dos dragões e dos anéis de Saturno. O Poeta disse-lhe os seus versos, que eram claros e brilhantes como estrelas. Depois ficaram os dois calados enquanto a lua subia no céu. Até que um sino trouxe de longe o som das doze badaladas da meia-noite e Oriana e o Poeta despediram-se."
A Fada Oriana, de Sophia de Mello Breyner Andersen
08 maio 2009
01 maio 2009
No dia do trabalhador...
23 abril 2009
08 abril 2009
03 abril 2009
26 março 2009
O ZBIRIGUIDÓFILO
Foi um tio, que viajava muito, quem lhe trouxe um dia o zbiriguidófilo, das ilhas Sandwich na Polinésia, escondido numa lata de bolachas (pois, como sabem, é proibido trazer zbiriguidófilos de lá).
É claro que o menino ficou muito contente: mais ninguém tinha um zbiriguidófilo senão ele!
E, além disso, o zbiriguidófilo era lindo: tinha várias cores e, quando o punham ao sol, mudava as cores dumas para as outras (de maneira que ficava sempre com as mesmas, mas trocadas – não sei se estão a perceber: onde antes era amarelo, ficava verde, e onde antes era verde, ficava amarelo…).
O menino tinha muito cuidado com o zbiriguidófilo, está visto. Era o seu tesouro!
Lavava-o, dia sim dia não, com uma misturar de sumo de tomate e pó de talco, pois é assim que os zbiriguidófilos ficam mais luzidios, e secava-o depois entre as folhas do caderno de matemática, pois é isso que faz os zbiriguidófilos felizes. Os zbiriguidófilos adoram papel quadriculado.
O menino sonhava um dia levar o zbiriguidófilo à escola e mostrá-lo aos seus amigos.
Amaral, P.K. (1991). O Zbiriguidófilo e outras histórias. Porto: Asa.
15 março 2009
Externato Abelhinha
08 março 2009
08 fevereiro 2009
07 fevereiro 2009
Charles Darwin
Em Novembro passado comemoraram-se 150 anos da publicação do livro A Origem das Espécies.
A 12 de Fevereiro assinalam-se os 200 anos do nascimento de Charles Darwin.
Até Maio, pode ver na Fundação Calouste Gulbenkian...
http://www.gulbenkian.pt/darwin/home.html
17 janeiro 2009
A Casa do Silêncio
vive numa casa
onde a música
entra quase
sem pedir licença.
João Pedro Messeder